Cabo Verde

Sobre o destino

Terra de praias de areais impolutos, abraçada pelas águas cálidas e transparentes do Atlântico, povoada por gente afável com uma cultura fascinante, a ilha do Sal é o cenário perfeito para umas férias da Páscoa tranquilas. Rodeada por um dos mais belos recifes do mundo, um quadro pintado de mil cores, o convite para o mergulho torna-se irrecusável para os mais experientes, claro! Além da flora e da fauna marinhas, que pintam de mil e uma cores as água turquesa do Atlântico, os apreciadores de tão relaxante prática náutica têm luz verde para visitarem os destroços de navios afundados. Quanto aos estreantes, o programa da Soltrópico inclui a oferta de mergulho de batismo na piscina.

Desprovida de vegetação, a ilha triunfa com o peixe fresco para saborear no repasto diário de locais e transeuntes. Experiências gastronómicas inesquecíveis que deixam saudades! Ou não fosse esta a terra da morabeza, Sabe o que é?

Voltemos às recomendações. No roteiro constam as salinas de Pedra Lume, na cratera de um antigo vulcão extinto, com água 26 vezes mais salgada do que o mar. Vamos a banhos? O convite é extensível às piscinas naturais de águas transparentes, uma zona batizada de Olho Azul. Tudo por causa da cor da água! Mas há mais piscinas naturais, desta vez "escavada" na lava das rochas junto ao mar, perto das quais existe uma outra, subterrânea, alcançável através de um buraco no chão, daí o nome Buracona. Segue a viagem em direção a Espargos, a principal cidade da ilha do Sal e junte-se aos cabo verdianos nas celebrações da Páscoa, na igreja do Nazareno.

Sobre o destino

A Boavista é uma das ilhas menos povoadas do arquipélago, com um interior coberto ora por desertos de areia ora por planícies rochosas. E se, em muitos casos, os números não passam de curiosidades que se acrescentam quase entre parêntesis, certo é que, na Boavista, os cerca de cinco mil habitantes espalhados por pouco mais de 600 quilómetros quadrados lhe garantem uma existência singular. São poucas as estradas alcatroadas, poucas essas comodidades que nos habituámos a baptizar de essenciais. E, no entanto, nada falta: o peixe e marisco pesca-se fresco do mar, ali mesmo, os extensos areais dispensam espreguiçadeiras, o silêncio é atravessado por mornas, a música que ali nasceu, inspirada pelos cenários bucólicos e tranquilos da ilha. Protegida, ainda, da invasão do turismo de massas, a Boavista tem sabido preservar aquilo que a torna única. As paisagens, a cultura e a fauna, claro, em que se incluem as curiosas tartarugas marinhas, que acorrem aos seus areais na época da desova. É para garantir que elas continuarão a chegar, que existem fundações como a SOS Tartarugas, que actua no arquipélago cabo-verdiano, ou a Turtle Foundation, uma outra instituição com actividade não só nestas ilhas mas também noutros pontos do mundo. Contando com o apoio de voluntários, a intervenção destas fundações tem sido valiosa para reduzir os danos para esta espécie, actuando não só directamente nas praias mas também na consciência dos habitantes e visitantes do arquipélago cabo-verdiano. Uma das formas de o concretizarem é promovendo a adopção destes animais ou através de passeios guiados, durante a noite, até aos ninhos das tartarugas: uma viagem de cerca de duas horas altamente recompensadora que pode ajudar, mesmo, a fazer a diferença.

Sobre o destino

Santiago é a maior ilha de Cabo Verde, pertencente ao grupo do Sotavento. A ilha tem cerca de 75 km de norte a sul e 35 km de este a oeste e fica a 50 km da Ilha do Fogo e a 25 km da Ilha de Maio. A ilha divide-se em seis concelhos, sendo Praia a capital e a cidade com mais habitantes. Santiado e Praia viram um desenvolvimento extraordinário desde a independência em 1975. São Domingos é das povoações mais antigas no interior da ilha. Esta usufrui de um aeroporto recentemente expandido - Aeroporto Internacional da Praia - com uma pista de 2100 metros de comprimento por 45 metros de largura. Este fica a 3 km do centro da cidade e recebe voos internacionais da Europa (Lisboa, Paris, Amesterdão e Munique), América do Sul (Fortaleza, Brasil), América do Norte (Boston) e do resto do continente Africano.

Sobre o destino

Um destino procurado pela maioria para desfrutar da morabeza da vida urbana que a sua capital, Mindelo, tem para oferecer, mas também para apreciar as praias agradáveis da Baía das Gatas, Calhau e de São Pedro. A construção do Porto Grande, na cidade de Mindelo, tornou possível a habitação desta ilha, algo impossível até ao século XIX, mas significou um enorme crescimento para a ilha de São Vicente. Esta ilha, e a cidade de Mindelo, tornaram-se porto de abrigo, durante décadas, de barcos de todo o mundo. Mas mais que porto de abrigo, este é a cidade da festa e da folia, algo que podemos constatar nas suas ruas e que se reflete na vida cosmopolita que marca cada dia mais o seu quotidiano. A 20 minutos da cidade do Mindelo, encontramos aquela que é uma das principais atrações da ilha de São Vicente, a piscina natural do Mindelo, acolhe anualmente um festival em nome próprio que se realiza no mês de agosto, tido como o mais caloroso festival de Verão em Cabo Verde. Perto do aeródromo do Mindelo, encontramos a pequena e pitoresca aldeia piscatória de São Pedro. Aqui encontramos uma enorme praia de águas turquesas, onde os ventos são constantes, fazendo deste o local perfeito para a prática de windsurf. Aproveite para fazer aqui uma caminhada pelos rochedos que o levará até ao farol, de onde a vista é magnífica.

Sobre o destino

A Ilha de São Nicolau pertence ao Barlavento de Cabo Verde. É uma ilha montanhosa, contando com a agricultura como base económica, embora esteja sujeita a secas. A ilha foi povoada primeiramente no século XVI e é conhecida pelas suas montanhas e vila principal, Ribeira Brava, sede da dicose de Cabo Verde. Esta ilha ficou famosa por ter sido nas suas águas que os navios da armada de Pedro Alvares Cabral viajaram aquando a descoberta do Brasil, mesmo sendo a ilha desabitada na altura. A determinada altura, São Nicolau foi considerada o principal centro cultural de todas as ilhas de Cabo Verde e a mais importante colónia Portuguesa, tendo sido também a primeira a ter ensino superior. Em 1851, São Nicolau era a principal comarca de Barlavento

Sobre o destino

A Ilha do Maio fica a cerca de 23 km da capital e faz parte do grupo Sotavento. Mesmo sendo uma ilha com uma beleza natural e histórica, é um pouco subestimada. O ponto mais alto da ilha tem o nome de Monte Penoso, com uma altura máxima de 436 metros. Vila do Maio, ou Vila do Porto Inglês, é o maior centro urbano. Acredita-se que em 1642, a ilha já era habitada por pastores. Diz-se que foi descoberta em 1460, embora também seja comum acreditar que foi em 1446 que os navegadores António de Nola, Vicente de Lagos e Luis de Cadamost a tenham descoberto. A Ilha do Maio, embora uma das mais desfavorecidas, é uma das mais belas de Cabo Verde, com boas condições turísticas naturais, gerando várias questões sobre a falta de atenção que recebe. A ilha sempre foi influenciada por outros povos, como Ingleses, Americanos e Portugueses.

Sobre o destino

"Djarfogo", que significa Ilha do Fogo, é uma das 10 ilhas que constituem o arquipélago de Cabo Verde. Esta foi uma das primeiras a ser povoada e o seu vulcão tem estado activo, sendo que a sua última erupção foi a 23 de Novembro de 2014. A principal característica da ilha é uma cratera com 9 km de largura, com uma fenda na área orienta, onde um grande pico alcança 2829 metros de altura.